Diagnóstico e tratamento

A equipa médica assistente aconselhará sobre os exames indicados para o diagnóstico e sobre o tratamento mais adequado às alterações encontradas. Há já um grande número de tratamentos eficazes e cada vez se vão descobrindo mais.

Além do exame físico efectuado pelo médico, a vigilância provavelmente envolverá uma combinação de ressonância magnética (RM), tomografia axial computorizada (TAC), ecografias e angiografias6. O objectivo será obter imagens dos vasos sanguíneos e partes moles do corpo para chegar a um diagnóstico. Pode ser necessária e injecção de meios de contraste na corrente sanguínea para ajudar os médicos a identificar os vasos sanguíneos nas imagens. Várias técnicas permitem também determinar a densidade dos tecidos examinados, e assim diferenciar tecido normal de quistos ou tumores.

Quanto aos tratamentos, por regra exigem intervenção cirúrgica para remover os tumores potencialmente malignos. Optar pela cirurgia é escolher o menor de dois males, porque a cirurgia representa em si também um certo grau de risco, mas manter o angioma ou o tumor também tem os seus riscos. Os progressos vão no sentido de encontrar alternativas cirúrgicas cada vez menos invasivas. A melhor opção e os seus riscos serão sempre discutidos com a equipa médica.

Até mesmo a lista de contra-indicações descrita pelo anestesista antes da intervenção pode soar assustadora. Pelo que pode ajudar perguntar ao médico quais as probabilidades de alguma dessas eventualidades ocorrer no caso concreto. Isto porque em regra estão a fazer advertências genéricas e o risco real não excede os 4 %, por oposição a uma possibilidade de 50 %, ajudando re-equacionar as perspectivas. Cada um deve examinar as vantagens e desvantagens relativas de uma intervenção proposta conferenciando com a sua equipa médica.

Dora Resende Alves